quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Poética Visual

A imagem nos convida à uma reflexão:
 Que tipo de educação podemos esperar em famílias que não tem um diálogo aberto sobre temas essenciais como, a discriminação, valor ao próximo, preservação ambiental e outros. As novas formas contemporâneas de diálogo entre as famílias como, internet e telefone celudar substituem uma conversa pessoal?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Por que o pragmatismo? Imaginando novas formas de ensino da arte

Por que o pragmatismo? Imaginando novas formas de ensino da arte

        De acordo com uma visão pragmatista para abordar os desafios da educação para o ensino de artes, percebe-se várias idéias que dão suporte para este ensino visuais. Ao questionarmos o instituído nos colocamos em uma posição ou olhar sem medo para as mudanças.
        Nessa perspectiva consideramos, em um primeiro momento, a impossibilidade da verdade que nos possibilita a aceitação de nós mesmos como construtores do discurso, sem ter uma verdade absoluta. Prosseguindo vemos o uso da dialética como forma de construção do conhecimento, que valoriza as formas menos usuais de expressão de conhecimento.
        Por fim a idéia da arte como experiência em uma visão deweyana que proporciona uma visão mais adequada para enquadrar os gostos e práticas culturais e a experiência estética dos envolvidos com o ensino da arte.
        A arte precisa deixar de ser concebida ou vista através de uma visão que a coloca em uma posição esotérica, ou seja, intocável, que considera os trabalhos artísticos como “obras”. Ela precisa ser reconhecida como relatos abertos à investigação, não é algo pronto e acabado. É um resumo de experiências que podem ter infinitas interpretações, compreendendo que a essência e o valor da arte está em sua atividade experimental.
        O reconhecimento da arte como relatos abertos pressupõe: a neutralidade elitista com uma experiência estética aceita pela maioria; contextualização histórica e cultural sem o isolamento de seus elementos e, por fim a compreensão nos termos de experiências de vida.
        As concepções estéticas nos possibilitam um estímulo para a restauração da continuidade entre as obras de arte e as experiências do cotidiano. Estas possibilidades aliadas com outros processos vitais trazem a ampliação do campo de estudo. Nesse sentido a cultura visual ganha espaço, considerando sua grande contribuição para as formas culturais que fazem parte da vida da maioria da população contemporânea.
        A visão pragmatista se coloca em um importante espaço para transformar a arte de forma a abrir caminho para a inclusão de novas formas de produção estética e promover uma agenda ética, social e política. Uma arte erudita, usada como instrumento legitimador de uma determinada classe e ideologia hegemônica, se abre para possibilidades de aplicações diferenciadas.
        Por fim, no diálogo com a arte popular, encontramos uma tentativa de rompimento entre a arte culta e a vida, o que resulta em certo fracasso ao olharmos as expressões artísticas populares como as de Picasso e Duchamp que abrem ainda mais a lacuna das diferenças entre o erudito e popular, reforçando o sentimento de ignorância e inferioridade da arte reconhecida como popular. Nesse sentido a estética pragmatista pode ajudar na transformação de nossa visão, quando induz nosso olhar para a experiência que envolve e estimula e não apenas no objeto.



Resumo - Unidade 1 – Questões Multiculturais para o ensino da arte – Modulo 07



sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A cidade e suas possibilidades educativas

 A cidade e suas possibilidades educativas

Em um primeiro momento, na realização do Estágio I, tivemos a oportunidade de vivenciar e, até mesmo, reconstruir nossa prática pedagógica de acordo com os novos conceitos que foram conectados com os mapeamentos, cartografias e com a realização prática em um ambiente formal de ensino no Estágio II.
A proposta do Estágio III é a ampliação do estágio para além dos muros escolares ao enxergar cidade como uma possibilidade educativa. É uma construção das nossas aprendizagens nos aspectos dos sentidos diretos e reflexivos e enxergar/ valorizar o que antes passava despercebido.
Nesta nova interação pretende-se um olhar mais crítico e apurado em direção a cidade para uma possível descoberta da sua história e construção ao longo dos tempos. A cidade será investigada e/ou vista como produção de espaço urbano, considerada, nesse sentido, como um espaço de desconstrução e criação, uma obra ao alcance dos olhares apurados.
Este novo olhar sobre a cidade que educa deverá provocar a resistência às tendências com práticas individualistas, carregadas de ideologias capitalistas e racionalistas.
Prosseguindo o percurso, após os estudos e reflexões, a proposta é um “caminhar” ou “mergulhar” pela cidade buscando esta nova visualidade nas manifestações, discursos, espaços e práticas em uma perspectiva multicultural crítica.
As descobertas e caminhos percorridos deverão ser registrados, anotados, esquematizados e fotografados com a utilização de todos os meios midiáticos disponíveis para a posterior descoberta de uma “porta de entrada” e posterior realização de uma intervenção prática neste espaço-porta encontrado.

resumo Unidade I - Estágio Supervisionado III - Módulo 07

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O blog e suas utilidades


        O uso da ferramenta blog nos possibilitará uma vivência exigida no contexto atual, com o fenômeno da Cibercultura, caracterizado pelas relações sócio culturais, estabelecidas através das novas tecnologias digitais, em um ambiente denominado Ciberespaço, neste ocorre as interligações e conexões entre os usuários posicionados em diferentes lugares pelo mundo.

        Nesse sentido o blog tem como forte característica a atualização ou postagem rápida de informações, idéias e conceitos que podem ser acessados por qualquer usuário sendo um leitor ou até mesmo co-autor com seus comentários.

        Os diversos recursos oferecidos pelo blog, tais como a postagem de imagens fixas e móveis, sons, textos e links para diversos sites, são formas de atrair uma diversidade de usuários que se identificarão com grupos de interesse e linguagens próprios.

        O mercado das artes também se transforma nestes novos contextos, passando de um local fixo ou ponto isolado para uma interligação destas diversas redes e grupos que serão criados através dos blogs

        Por fim, percebemos que as possibilidades relacionais da internet provocam uma interatividade entre seus participantes e supera a antiga recepção passiva de idéias e notícias. Os blogs proporcionam este possível posicionamento para seus usuários, abrindo espaço para o questionamento e a crítica.

fonte:
BULHÕES, Profa Dra. Maria Amélia. Ateliê de Arte e Tecnologia II - Diálogos Intermidiáticos - Unidade 1

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Carta para a cidade


Goiânia, 07 de Agosto de 2010

       Em um primeiro momento quero, por meio desta, agradecer a cidade por minha aceitação, que fica visível quando me vejo interagindo e contribuindo em uma comunidade, o que me torna um sujeito reflexivo, participante e transformador da realidade à qual estou inserido.
        A minha inserção nessa sociedade é a forma como me vejo, ou seja, eu sou parte importante nesse contexto, mas não completamente, pois este “gostar” de ser sujeito atuante não exclui uma maior vontade ou gosto por estar em minha residência, um pouco isolado do então lugar mencionado.
        Portanto a cidade esta em mim até o momento que eu a deixo estar, ou que a necessidade me obrigar.